SÓ NÃO ENVELHECE QUEM MORRE CÊDO !

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
SOU UMA PESSOA MUITO PREOCUPADA COM A SAÚDE E BEM ESTAR DAS PESSOAS IDOSAS E EM LEVAR INFORMAÇÃO SOBRE IDOSOS A TODOS OS INTERESSADOS, PROCURANDO A MELHOR FORMA DOS LEITORES ENTENDEREM O QUE DIGO AO TENTAR ME EXPRESSAR.GOSTARIA MUITO DE CHAMAR A ATENÇAO SOBRE OS NOSSOS IDOSOS ,SUAS CARENCIAS PRINCIPALMENTE AFETIVAS,POIS NORMALMENTE SÃO DEPRESSIVOS...Gostaria que pessoas que realmente se interessam pelos idosos,sigam esse blog.*Quem não tem na família ou não conhece um idoso? Depois de tempos trabalhando com eles,pude ver o quanto são diminuídos perante a sociedade e pior,na grande maioria das vêzes agredidos e até mesmo pelos próprios familiares que deviam protegê-los contra isso.acho que esquecem que se não morrerem cêdo,envelhecerão e sabe Deus como serão tratados!Se você tem AMOR,RESPEITO e CARINHO pelos IDOSOS,esse BLOG é seu também! * * "Os velhos são sábios, pois a idade traz a compreensão Jó 12:12”. .

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A FAMÍLIA NA UTI


Uma das maiores frustrações deste século é a crise que se abate sobre a família. A desagregação da família tira o brilho do progresso, das conquistas e da expansão do conhecimento que nosso século promoveu. Ver a família sendo destruída causa uma dor profunda na consciência dos que levam a vida a sério.
O desmoronamento da família coincide com a crise da afetividade . A essência de nossas vivências está nos relacionamentos significativos, especialmente aqueles que se dão no âmbito de vida familiar. A afetividade é uma espécie de " cimento" na construção das relações humanas, e o homem do nosso século, preso às garras do individualismo, vai excluindo da sua vida a afetividade como algo relevante.
Sob o ponto de vista terapêutico, cuidar da família implica um cuidado urgente de nós mesmos, especialmente no que se refere aos nossos sentimentos, pois eles é que dão sentido e consistência à nossa vida. Sentimentos sadios implicam em relacionamentos sadios e isso é também uma questão de aprendizagem, e exigindo um esforço de cada um de nós, para o bem da família. Aprender a amar, a valorizar os outros a respeitar, a perdoar, a esvaziar-se de si, a abraçar, a valorizar os pontos positivos das pessoas, são gestos simples que poderão produzir mudanças profundas na vida em família. Dizer "eu te amo" é muito mais fácil do que alimentar o ódio. Nenhuma família sobrevive sem amor, pois somente ele produz em nós atitudes tais como: tolerância, misericórdia, paciência, confiança, perdão e renúncia.
Um segundo cuidado urgente para salvar a família está na solidificação da relação marido/mulher, eixo básico dos relacionamentos familiares. Infelizmente, muitos filhos crescem sem ver sequer seus pais juntos, e outros, por sua vez, jamais viram os pais abraçados, vivenciando afeto e ternura. O modo de viver dos pais afeta diretamente o modo de ser dos filhos, por isso mesmo, assistimos a um crescimento assustador de filhos drogados, rebeldes, agressivos, apáticos e inseguros. Quando se fortalece as bases, toda a construção fica mais segura.
É fundamental também para a saúde da família uma revisão dos nossos valores. Estes valores devem ultrapassar o limite do material e das coisas transitórias. Quando um filho precisa de um brinquedo para sentir-se amado pelos pais; quando a esposa precisa de uma jóia para sentir-se amada pelo marido, é sinal que nesta família os valores estão invertidos, pois as pessoas devem valer pelo que são e sentem e nunca pelo que possuem ou possam oferecer.
Sobretudo, os valores espirituais como fé, a esperança e o louvor. Tentar "salvar" a família desta crise aguda sem a presença de Deus e a força do amor é, como disse Jesus, construir a casa sob areia. - ao primeiro vento forte tudo cai.
 
Autor(a): Pr. Estevam Fernandes

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